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Acontece na ONJT: Presença de familiares motiva atletas

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Acontece na ONJT: Presença de familiares motiva atletas

Família êh! Família áh! Família!

Só de ler a frase acima tenho certeza que você se lembrou da famosa melodia e dos seus familiares. Durante os 17 anos da Olimpíada Nacional da Justiça do Trabalho (ONJT), tivemos a oportunidade de presenciar atletas que aproveitaram o momento esportivo para desfrutar da companhia do filho, que foi pela primeira vez assistir a uma competição, do esposo/esposa em um momento de lazer diferenciado e até de parentes de outro estado que aproveitaram o evento para reencontrar e torcer pelo familiar.

Esse último caso é o do casal Wânia Andrade e Sinval Marcelino, que mora em Brasília. Cunhados, compadres e amigos do coração de Ricardo Oliveira da Silva, o famoso Ricardinho do TRT 13-PB, o casal já foi a sete edições da ONJT para torcer pelo amigo. “Todas as vezes que fomos foi uma experiência maravilhosa! Além de estarmos junto com Ricardo e Hilda, tivemos a oportunidade de conhecer outras pessoas, acompa

nhar praticamente todas as modalidades e nos divertir muito! A receptividade, animação e carinho das pessoas, a excelente organização do evento são pontos que nos fazem sentir vontade de participar todos os anos”, contou Wânia.

Para Ricardinho, que desfruta da companhia da esposa Hilda desde a primeira competição, em 2007, é sempre uma alegria maior quando os amigos saem de Brasília para acompanhá-los pelo Brasil afora, como em Goiânia, Belo Horizonte, João Pessoa, Fortaleza, Vitória e Blumenau. “Eles são apaixonados por esportes e na Olimpíada aproveitam para ver um pouquinho de cada modalidade. Assistir a superação de vários atletas competindo e a participação de pessoas idosas também é um diferencial e incentivo para eles. O pessoal da Paraíba todo ano pergunta se eles vão. São nossos fiéis torcedores”, relatou.

Torcedora mesmo tem José Vieira de Araújo Filho, do TRT 14-RO/AC. A pequena Ana Júlia vai desde os três anos para a ONJT junto com o pai. Hoje com sete anos, a menina acumula experiências no evento e não pode ficar sem ir nenhum ano. “Ela ficou 60 dias antes da Olimpíada ansiosa. Se falarmos que ela não vai em algum ano, para ela seria uma tristeza e decepção”, contou o pai ao relatar que o momento mais importante para Ana Júlia é a entrada da placa da delegação.

O Francisco, de apenas cinco anos, está caminhando pela mesma estrada. Filho do Jéferson Daniel de Matos do TRT 4-RS, o menino vai para a Olimpíada desde um ano e nove meses, para “torcer pelo pai”, segundo diz para os amiguinhos. Um dos momentos mais divertidos para ele, além de assistir os jogos, é subir no pódio junto com o pai para receber a medalha e confirmar que ele é mesmo um herói.

A cada ano mais atletas levam a família já existente ou a que se formou agora. Um exemplo é a Teresa Cristina Folha de Carvalho do TRT 6-PE, que quando ainda estava com o seu bebê no ventre, o levou para torcer por ela. “Participei grávida no ano passado e muitos duvidavam que eu fosse esse ano. Viajei com o meu bebê de seis meses e a delegação. Nenhuma babá, nem o pai, nem a avó. E foi o ano que participei de mais modalidades e ganhei mais medalhas”, contou.

Ajuda mesmo com o filho ela recebeu das colegas de delegação, que estavam unidas não só nas vitórias, mas também no percurso para a conquista. “Algumas vezes eu disputava com ele, em provas como o dominó, por exemplo. E outras eu deixava ele com alguém da delegação. Ele ia de braço em braço”, relembrou, sorrindo.

E assim o objetivo da Olimpíada Nacional da Justiça do Trabalho vai se cumprindo. O estímulo ao esporte e a busca pela qualidade de vida começará desde pequeno, com as crianças. Não conseguimos contar todas as histórias de famílias que estavam lá, mas desejamos que se sintam representados e estimulados a dividirem esse momento com os que tanto amam. Os fotógrafos da ONJT registraram muitos momentos lindos, que ficarão guardados na pasta de fotos diversas.

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